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quarta-feira, 18 de março de 2009

Meu dia-a-dia!!!

Acordou.levantou.aprontou.perfumou.lanchou.escovou.abraçou.
beijou.saiu.entrou.cumprimentou.estudou.leu.estudou.leu.escreveu.
estudou.conversou.leu.caminhou.sentou.estudou.leu.jogou.jogou.
caminhou.caminhou.lanchou.
Dormiu.dormiu.acordou.levantou.trabalhou.atendeu.atendeu.reclamou.
reclamou.adiou.adiou.caminhou.caminhou.deitou.levantou.lanchou.
Caminhou.chegou.beijou.lanchou.lamentou.justificou-se.irritou. apanhou.ajudou.jogou.avisou.jogou.visou.jogou.escovou.dormiu.
roncou.sonhou.acordou.levantou.aprontou.




terça-feira, 10 de março de 2009

Lygia Clark

Em 1947, inicia-se nas artes no Rio de Janeiro, sob orientação de Burle Marx. Em 1952, viajou a Paris e lá estudou com Léger, Dobrinsky e Arpad Szenes. Realizou a primeira exposição individual pouco antes de seu retorno ao Brasil, no Institut Endoplastique. No ano seguinte, em 1953, suas obras Composições, nas quais investigou o papel da linha e do plano como elementos plásticos, foram premiadas na Primeira Exposição Nacional de Arte Abstrata.

De 1954 a 1956, integrou o Grupo Frente, liderado por Ivan Serpa e formado por Hélio Oiticica, Lygia Pape, Aluísio Carvão, Décio Vieira, Franz Weissmann e Abraham Palatnik entre outros. Nessa época, eliminou a moldura, tornando-a parte da obra, ao pintá-la. De 1954 a 1958 desenvolveu uma pintura de extração construtivista, restrita ao uso do branco e preto em tinta industrial. No ano de 1957, participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Ministério de Educação e Cultura no Rio de Janeiro. Em 1959, assinou o Manifesto Neoconcreto e participou da Exposição Neoconcreta no MAM do Rio. Em 1960, lecionou artes plásticas no Instituto Nacional de Educação dos Surdos.

Em 1961, criou a série Bichos, construções metálicas geométricas que se articulavam por meio de dobradiças e requeriam a co-participação do espectador. Foi premiada na Bienal Internacional de São Paulo. A partir de meados da década de 60, preferiu a poética do corpo, apresentando proposições sensoriais e enfatizando a efemeridade do ato como única realidade existencial, em trabalhos como A Casa É o Corpo.

Entre 1970 e 1975 passou a residir em Paris. Como professora na Sorbonne propôs exercícios de sensibilização, buscando a expressão gestual de conteúdos reprimidos e a liberação da imaginação criativa. Retornando ao Brasil, deu continuidade a seu trabalho, na fronteira entre arte e terapia, privilegiando a experiência individual em detrimento da materialidade da obra, usando objetos relacionais com fins terapêuticos.