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quarta-feira, 6 de maio de 2009

artistas plásticos da década de 70,80 e 90!!

Até o início do século XIX o Rio Grande do Sul era um território ainda em fase de povoamento, com fronteiras mal-definidas e cultura incipiente. O único episódio cultural significativo em sua história anterior ocorreu entre os séculos XVII e XVIII no ambiente das Missões jesuíticas no noroeste do estado, na época ainda sob posse espanhola. Passando por diversas turbulências políticas e militares ao longo do século XIX, os gaúchos mal tiveram tempo, recursos e mesmo bases educativas suficientes para gerar muita cultura neste período [1].

Neste panorama despojado, sem uma tradição anterior, as primeiras evidências de arte pictórica no Rio Grande do Sul apareceram como decoração de templos religiosos e de alguns edifícios públicos ou palacetes das elites [2]. A pintura no Rio Grande do Sul, como arte independente, só teria condições de iniciar um florescimento - em linhas acadêmicas - a partir do final do século, iniciado em Porto Alegre, a capital, e dois outros centros regionais importantes: Pelotas e Rio Grande, portas de entrada do estado por via marítima. Então surgem os primeiros nomes de relevo da pintura local, dentre os quais se destaca Pedro Weingärtner.

Nos anos 50, através da atuação principalmente do Instituto de Belas Artes, essa técnica artística já estava firmemente estabelecida e prestigiada [3], continuando a se desenvolver para tornar-se, em fins do século XX, uma referência nacional, tendo absorvido, ainda que tardiamente, as lições do Modernismo e colocando-se a par, nos últimos decênios, de todas as tendências nacionais e internacionais neste gênero de expressão artística. Paralelamente, na curta história da pintura no estado sempre houve artistas importantes que não ficaram insensíveis aos apelos do regionalismo e abordaram o imaginário formado em torno da figura quase mítica do gaúcho e de cenários e personagens históricos ou lendários.

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